A doença mais comum que afeta o joelho é a ARTROSE que é o resultado do desgaste da cartilagem articular. Há outros termos que podem ser usados para designar essa doença, como osteoartrose, doença degenerativa articular, artrite degenerativa, gonartrose. A artrose pode ocorrer sem causa aparente, ou por uma causa conhecida ou preexistente como: artrite reumatóide, artrite psoriática, fraturas do fêmur ou da tíbia, osteonecrose do côndilo femoral. A dor provocada pelo desgaste da cartilagem não tem uma característica específica, podendo ser mais intensa na frente do joelho.
Para o diagnóstico, além da história clínica de dor progressiva, o paciente apresenta-se também com limitação de movimentação do joelho, falta de “segurança” para caminhar, rigidez articular, crepitação (estalido), claudicação (dificuldade para caminhar), evoluindo com deformidade progressiva da articulação. Para se comprovar a hipótese de artrose o exame complementar mais utilizado é a radiografia, onde se observam os sinais característicos: diminuição do espaço articular, esclerose subcondral, presença de osteófitos e geodos.
O tratamento da artrose do joelho pode ser dividido em conservador ou cirúrgico.
No tratamento conservador estão incluídos: medicações, infiltrações, fisioterapia, medidas para diminuir a carga no joelho como uso de bengalas, perda de peso e, para evitar problemas circulatórios e cardíacos causados pela diminuição de atividades, são recomendados exercícios como natação e hidroginástica.
O tratamento cirúrgico deve ser indicado naqueles casos onde não se observa alívio dos sintomas com medidas conservadoras. Os tipos de procedimentos cirúrgicos podem ser divididos em osteotomias (femorais ou tibiais), artrodeses ou artroplastias. Será indicada qual a melhor cirurgia para cada caso em decisão conjunta entre o ortopedista e o paciente.