A bursite trocantérica, também conhecida como bursite do quadril, é uma inflamação da bursa.
A bursa é uma pequena bolsa onde há líquido sinovial e está localizada na lateral do quadril, onde cumpre o papel de proteção entre o músculo/tendão e o fêmur.
Esta é uma doença que afeta principalmente mulheres e também é muito comum em atletas de corrida. Isto ocorre porque o movimento da coxa flexionada realizado na corrida é favorável para o desenvolvimento da inflamação.
Quais são os sintomas?
O principal sintoma da bursite consiste no surgimento de uma dor intensa na região lateral do quadril que, inicialmente, surge apenas ao correr, caminhar ou exercitar de modo geral a área afetada. Gradualmente, essa dor pode ir se alastrando pela região da perna e aumentando de intensidade, ficando sensível ao toque. Ao perceber essa condição, o paciente deve procurar um especialista de quadril para avaliar o caso.
Fatores de risco
A prática da corrida, do triathlon, ciclismo e alguns exercícios de musculação podem contribuir para que a bursite do quadril se desenvolva. Isso acontece porque estas atividades demandam movimentos repetitivos. Como outros fatores, podemos citar os membros inferiores com tamanhos diferentes, músculo do glúteo médio fraco, doenças como lordose, escoliose e artrose; cirurgias de quadril feitas anteriormente; alterações hormonais e idade (geralmente mulheres entre os 35 a 60 anos de idade).
É válido ressaltar também que muitas vezes a doença não precisa necessariamente de um fator de risco para se desenvolver, ou seja, ela pode ter sua causa desconhecida.
Como diagnosticar?
O paciente, ao sentir dores, deve procurar o especialista para garantir a veracidade do diagnóstico. O médico, a partir dos relatos do paciente, irá fazer uma avaliação e poderá pedir exames de imagem, como ultrassonografia, radiografia e/ou ressonância magnética para comprovação da bursite.
E quanto ao tratamento?
Uma vez diagnosticada, inicia-se o tratamento da doença. Geralmente, recomenda-se a ingestão de antiinflamatórios, diminuição das atividades esportivas e aplicação de gelo na área afetada. Em alguns casos, pode ser indicada a aplicação de injeção no local ou a terapia por ondas de choque.
Para somar ao tratamento, as sessões de fisioterapia são fundamentais para alongar e fortalecer o músculo. Após o tratamento, realizar atividades que aumentem sua consciência corporal podem ajudar, e muito, nesses casos e também no futuro quando o paciente tiver apto a voltar para suas atividades esportivas.
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